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Prefeitura realiza atividades no Dia Mundial de Luta contra a Aids

Dia D terá diversas atividades e programação acontece até segunda-feira, dia 02

 

Para marcar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, a prefeitura de Volta Redonda, através da Secretaria Municipal de Saúde de Volta Redonda, em parceria com a secretaria de Políticas para as Mulheres, Idosos e Direitos Humanos (SMIDH), além do  Centro Universitário de Volta Redonda (UniFOA), vão realizar eventos de prevenção e promoção à saúde. A programação vai até segunda-feira, dia 2.

 

O prefeito Samuca Silva destaca que são realizadas ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis durante todo o ano. “A administração municipal faz o acolhimento dos usuários que desejam fazer a testagem, que também é uma forma de prevenção. Desde 2017, o serviço foi descentralizado e passou a ser feito em todas as unidades de saúde do município, facilitando o acesso da população e possibilitando um diagnóstico precoce”, disse o prefeito, destacando ainda que são disponibilizados preservativos nas 46 unidades de saúde como método preventivo das ISTs.

As atividades começam no sábado, dia 30, no horário de 7h às 17h, com o Dia D, onde funcionários das unidades Básicas de Saúde realizarão o teste rápido para HIV. Durante a semana, os testes serão realizados também do Centro de Doenças Infecciosas (CDI), que fica na Rua Dionéia Faria, no bairro Aterrado, das 7h às 16h.

Já no domingo, dia 1º, as ações acontecem na Praça Rotary, embaixo da Biblioteca Municipal Raul de Leoni, na Vila Santa Cecília, onde será montada uma tenda inflável que funcionará das 8h30 às 14h. Durante esse período, funcionários do CDI e da Smidh irão orientar a população sobre as infecções, além de distribuição de materiais didáticos.

O ponto alto da programação será na segunda-feira, dia 2, quando acontece uma série de atividades. A primeira delas será uma campanha de conscientização de prevenção da Aids e realização do teste rápido na Unidade de Saúde de Três Poços, das 14 às 17h. No mesmo dia, acontece uma palestra, ministrada pela enfermeira e responsável pela área técnica do IST/HIV/Aids, Sandra Regina Reis, na sede da UniFOA, para os funcionários da instituição de ensino. Ainda na segunda-feira, das 9h às 11h, no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, haverá uma palestra com a médica infectologista, Vânia Gomes.

A responsável pela área técnica do IST/HIV/Aids, Sandra Regina Reis, explica que a transmissão do HIV pode ocorrer através do contato de fluidos corporais do infectado com o sangue de uma pessoa saudável, por meio de relações sexuais sem preservativo (camisinha), transfusões de sangue e compartilhamento de seringas e agulhas e, também, através da transmissão vertical (de mãe para filho). “A Aids não tem cura, mas tem como prevenir e pode ser tratada com uso de medicamentos antirretrovirais, quando diagnosticada, melhorando a qualidade de vida”, disse a coordenadora.

Apesar de todas as ações implantadas para a redução da Aids, a exemplo da tendência mundial, as estatísticas da doença continuam subindo também em Volta Redonda. O município registrou, entre janeiro a agosto deste ano, 114 casos novos. Atualmente, encontram-se em tratamento no Centro de Doenças Infecciosas 1.200 pessoas. Um dos motivos para aumento da captação de casos novos, segundo a responsável pela área técnica do IST/HIV/Aids é a ampliação da oferta do Teste Rápido na rede de saúde.

O perfil da incidência de Aids em Volta Redonda revela que na maioria dos casos, a infecção está relacionada com a população jovem. A faixa etária mais acometida pela doença é a de pessoas com idade entre 25 e 39 anos. Os homens heterossexuais surgem como os maiores infectados, seguidos pelo crescimento dos casos novos entre jovens homens que têm relação sexual com pessoas do mesmo sexo. Outro dado que vem chamando a atenção da Saúde Pública é o número de casos em idosos com idade acima de 60 anos.

O secretário de saúde, Alfredo Peixoto, lembra que o diagnóstico precoce é imprescindível para garantir a eficácia do tratamento, melhorando a qualidade de vida do paciente, além de evitar novos casos de Aids.

“Praticar sexo sem o uso do preservativo contribui, não só para a transmissão do vírus HIV, como também de outras infecções sexualmente transmissíveis, como a sífilis, hepatite B, entre outras”, afirmou Alfredo Peixoto.

 

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