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O Ministério do Meio Ambiente publicou, hoje (2), no Diário Oficial da União (DOU), a resolução que cria uma câmara temática para qualificar os dados de desmatamentos e incêndios florestais. O objetivo é diferenciar crimes ambientais de outras atividades.

Para realizar o trabalho, a câmara utilizará as bases de dados oficiais, entre elas as de programas e projetos de monitoramento ambiental coordenados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), “em especial nas temáticas de alteração da cobertura vegetal e fogo”.

O colegiado também terá que considerar, segundo o texto, a importância de promover ações de comando e controle e de combate efetivo aos crimes ambientais; de fomentar políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico sustentável; e da qualificação dos dados de desmatamento ilegal e supressão de vegetação nativa para as políticas econômicas nacionais.

A além de representante do MMA, que coordenará os trabalhos, a câmara será formada por representantes dos ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; da Defesa; da Economia; e da Justiça e Segurança Pública.

O prazo para a conclusão dos trabalhos será de um ano, contados a partir da data da primeira reunião do colegiado.

Os preços no setor industrial em abril deste ano subiram 1,94% na comparação com o mês anterior. O percentual representa recuo frente à passagem de fevereiro para março, quando houve alta de 3,12%. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa ficou em 18%. No acumulado do ano, o indicador atingiu 6,94%. Os dados estão incluídos no Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o indicador, as quatro maiores variações foram observadas nas indústrias extrativa (-11,54%); refino de petróleo e biocombustíveis (6,57%); farmacêutica (6,51%); e metalurgia (6%). As maiores influências foram no refino de petróleo e biocombustíveis (0,80 ponto percentual); indústrias extrativas (-0,70 ponto percentual), outros produtos químicos (0,45 ponto percentual) e alimentos (0,44 ponto percentual).

O gerente de Análise e Metodologia do IBGE, Alexandre Brandão, informou que o resultado de março havia sido alto, quando ficou em 3,12%, o maior desde o mesmo período de 2021. Naquela época, foi registrado 4,63%. O índice de abril é mais baixo, apesar de ser o segundo maior do ano e, desconsiderando o resultado do mês anterior, só é menor que o de outubro de 2021, que registrou 2,26%.

“A queda dos preços das indústrias extrativas foi fundamental para a desaceleração ocorrida em abril em comparação a março. Tanto o óleo bruto de petróleo, quanto o minério de ferro, os dois produtos de maior peso no setor, tiveram variação negativa, atribuída às oscilações dos preços internacionais e à apreciação do real. A indústria de transformação, por sua vez, teve aumento de preços: em março - havia sido 2,66% e em abril, 2,81%”, completou.

O IPP mede a variação dos preços de produtos na chamada porta da fábrica, o que significa que não inclui impostos e nem frete. Ao todo são pesquisadas 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação. Entre elas, 18 apresentaram alta em abril.

O gerente destacou que se observada a variação dos preços pela perspectiva das grandes categorias econômicas, os valores de bens intermediários, que representam a maior parte da indústria brasileira, cresceram menos em abril (1,81%) do que em março (3,70%). “Nesse caso, também influenciado pela queda dos preços do óleo bruto de petróleo e do minério de ferro, além do resíduo de extração de soja, o único produto destacado em alimentos com variação negativa, devido ao final da safra e à apreciação do câmbio”.

No entanto, houve aceleração na variação dos preços de bens de consumo, que passou de 2,88% em março para 3,37% em abril. De acordo com Brandão, os bens de consumo duráveis foram influenciados pela variação positiva dos automóveis, que têm peso grande no segmento. No caso dos bens de consumo não duráveis, a influência foi a variação dos preços da gasolina e dos alimentos, especialmente leite e derivados, por causa do aumento de custos e problemas na captação nas bacias leiteiras, além do açúcar e da carne.

“No caso desses últimos produtos, apesar da apreciação do câmbio estar pressionando os preços das commodities para baixo, os valores internacionais subiram. Ainda na área de bens de consumo não duráveis, os produtos farmacêuticos, que têm preços controlados, tiveram reajuste de preços em abril”, acrescentou.

O indicador mostrou ainda que a elevação dos preços tem acompanhado o mercado internacional. O percentual de 6,57% representa a quarta variação positiva consecutiva no setor. O acumulado no ano alcançou 22,8% e o acumulado em 12 meses, 52,14%. O setor foi o que apresentou a segunda maior variação no indicador mensal, a primeira no acumulado no ano e no acumulado em 12 meses, por ser a maior influência nos três indicadores.

Os outros produtos químicos tiveram impacto pela oscilação internacional nos preços do adubo, produto de maior influência no setor. “Os outros dois produtos também são utilizados na agricultura e, devido à turbulência internacional, os produtores têm antecipado as compras para formar estoques e se precaver de problema maior para a próxima safra”, disse Brandão.

Pesquisa

Segundo o IBGE, o IPP acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país. “Trata-se de indicador essencial para o acompanhamento macroeconômico e valioso instrumento analítico para tomadores de decisão, públicos ou privados”, informou.

A pesquisa é realizada em pouco mais de 2,1 mil empresas para apurar os preços recebidos pelo produtor, isentos de impostos, tarifas e fretes e definidos segundo as práticas comerciais mais usuais. No total, coleta mensalmente cerca de 6 mil preços.

Ouça na Radioagência Nacional:

Está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (2) a lei que fixa o salário mínimo de R$ 1.212, neste ano. A norma, assinada pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, fixa o valor do piso nacional, que foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, em 31 de dezembro ano passado por meio de medida provisória (MP).

À época, a MP nº 1.091 elevou o mínimo em 10,18% em relação aos R$ 1.100 pagos em 2021, com reposição da inflação do período.

Para as remunerações vinculadas ao salário mínimo, os valores de referência diário e por hora serão de R$ 40,40 e R$ 5,51, respectivamente. Segundo o Ministério da Economia, cada real a mais representa uma despesa de quase R$ 365 milhões aos cofres públicos.

O plenário do Senado aprovou a MP, na semana passada, e o texto seguiu para promulgação de Pacheco.

O Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o trimestre anterior. O dado foi divulgado hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o PIB totalizou R$ 2,2 trilhões, em valores correntes, no primeiro trimestre do ano.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2021, a economia do país cresceu 1,7%. Os dados também mostram um crescimento de 4,7% no acumulado de 12 meses.

Setores

O setor de serviços impulsionou o crescimento do primeiro trimestre deste ano, na comparação com o quarto trimestre de 2021. O setor cresceu 1%. A indústria teve variação de 0,1%. A agropecuária recuou 0,9% no período.

Sob a ótica da demanda, a alta do PIB no período foi puxada pelo consumo das famílias, que subiu 0,7%. O consumo do governo variou 0,7%, enquanto que a formação bruta de capital fixo, isto é, os investimentos, caiu 3,5%.

No setor externo, as exportações de bens e serviços cresceram 5%, enquanto as importações caíram 4,6%.

Matéria alterada às 9h12 para acréscimo de informações.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de abril para maio deste ano. A queda mais intensa foi observada em Brasília, que passou de uma inflação de 1,69% em abril para uma deflação (queda de preços) de 0,14% em maio.

Em Belo Horizonte, a inflação recuou de 1,05% para 0,12% no período. Também apresentaram queda na taxa as cidades de Rio de Janeiro (de 1,07% para 0,51%), de São Paulo (de 1,04% para 0,54%) e Porto Alegre (de 0,95% para 0,34%).

Por outro lado, duas capitais tiveram alta na taxa na passagem de abril para maio: Salvador (de 0,82% para 1,15%) e Recife (de 1,22% para 1,28%).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) recuou em cinco das sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV), de abril para maio deste ano. A queda mais intensa foi observada em Brasília, que passou de uma inflação de 1,69% em abril para uma deflação (queda de preços) de 0,14% em maio.

Em Belo Horizonte, a inflação recuou de 1,05% para 0,12% no período. Também apresentaram queda na taxa as cidades de Rio de Janeiro (de 1,07% para 0,51%), de São Paulo (de 1,04% para 0,54%) e Porto Alegre (de 0,95% para 0,34%).

Por outro lado, duas capitais tiveram alta na taxa na passagem de abril para maio: Salvador (de 0,82% para 1,15%) e Recife (de 1,22% para 1,28%).

 
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