Notícias - Barra Mansa

Vigilância em Saúde Ambiental orienta população sobre combate ao Aedes aegypti, à leishmaniose e a esporotricose

Iniciativa terá prosseguimento nesta quinta-feira, dia 03

 

A Secretaria de Saúde de Barra Mansa, por meio do setor de Vigilância em Saúde Ambiental, realizou na manhã desta quarta-feira (02), ações de conscientização e orientação a população sobre medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya, à leishmaniose canina e a esporotricose em felinos. A iniciativa foi realizada na Praça da Matriz, no Centro, e terá continuidade nesta quinta-feira (03).

 

Segundo o coordenador da Vigilância em Saúde Ambiental, Antônio Marcos Rodrigues, a medida teve o intuito de envolver a população no combate a estes vetores. “Embora a gente esteja vivenciando o distanciamento social tão necessário para evitar a propagação do coronavírus, não podemos descuidar do combate ao Aedes aegypti. A temporada de calor e chuva está aí e exige muito mais cuidados, principalmente com a limpeza dos quintais e terrenos. Daí, a importância da participação de todos os cidadãos”, destacou.

 

Com relação à zoonozes emergentes, Antônio Marcos disse que Barra Mansa realiza sistematicamente o monitoramento da leishmaniose e da esporotricose, através do exame de sangue em animais com suspeita da doença. Segundo ele, a mostra de sangue é examinada no laboratório do município e, em caso de resultado positivo, é enviado para uma contraprova no Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ).

 

A leishmaniose canina é causada pelo parasita Leishmania infantum, que também pode infetar o ser humano e outros animais. a infeção por leishmaniose em cães. A doença é caracterizada pelo aumento de volume dos gânglios linfáticos, crescimento exagerado das unhas, perda de pelo, úlceras e descamação da pele, emagrecimento e atrofia muscular, hemorragias nasais, anemia e alterações nos rins, fígado e articulações. “Neste caso, o proprietário do animal trata os sintomas, pois a doença em si não tem cura. O recomendado e permitido pela nossa legislação é a eutanásia. Mas, a decisão do procedimento é do proprietário”.

 

Sobre a esporotricose, o coordenador disse que a doença se manifesta como uma micose que provoca feridas profundas, geralmente com pontos de infecção. Ela pode afetar animais, especialmente gatos, e humanos. O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico, que deve ser receitado por médico ou veterinário.

 

Os casos suspeitos de leishmaniose e esporotricose devem ser comunicados imediatamente à Vigilância em Saúde Ambiental, através do telefone (24) 3326-2588, ou presencialmente na sede do órgão que funciona de segunda à sexta-feira, de 8 às 17 horas, na Rua Getúlio Borges Rodrigues, n° 210 – no bairro São Luís.

 

Fotos: Paulo Dimas

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