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Animais encontrados em situação de vulnerabilidade são encaminhados para zoológico da cidade; Vários possuem histórias de maus tratos

Macaco criado por traficante; leão de circo e onça pintada criada como animal doméstico. Os três casos, entre outros, são de animais encontrados em situação de vulnerabilidade que foram encaminhados pra o Zoológico Municipal de Volta Redonda, referência no tratamento dos bichos. Diversos órgãos ambientais, ao apreender animais que não podem ser reintegrados ao seu habitat natural, são encaminhados para a cidade.

A secretária municipal de Meio Ambiente, Daniela Vasconcellos, destacou que os animais são encaminhados para Volta Redonda devido ao excelente serviço prestado. “Nossos animais, que estão no zoológico, não são comprados. São animais que são encaminhados por órgãos ambientais, pois não podem ser reinseridos a natureza. Por vezes, chegam para a gente, animais extremamente debilitados, que conseguimos recuperar com atendimento veterinário e alimentação adequada. Mas eles não podem voltar para seus habitats”,destacou.

Um caso que chama a atenção é do Macaco Aranha da Cara Preta, que tem o nome de Chameco. “Ele foi encontrado durante uma operação policial em uma favela do Rio de Janeiro. Era um animal de estimação do traficante local, onde ele ficava dentro da boca de fumo, em uma gaiola, e recebia drogas. Foi necessária uma desintoxicação do animal”,destacou o coordenador do Zoológico, Jadiel Teixeira.

Jadiel também destacou o caso da Onça Pintada, chamado de Raoni. Ele foi resgatado pelo Ibama de Manaus, ainda filhote, e chegou à Volta Redonda há dois anos. “O Raoni foi encontrado com uma família que o criava como um animal doméstico, tomando leite com mamadeira e até brincando com crianças livremente. Ele ficou extremamente acostumado com o convívio com humanos, o que impossibilitou sua soltura, pois poderia gerar riscos à população e ao próprio animal”, comentou Jadiel.

Ainda há outros casos marcantes: o Leão (Kowu) foi apreendido em um circo, em 2008, e estava desnutrido, sem juba e se alimentava de cachorros encontrados pelas cidades onde o circo passava. Já o Macaco Aranha de Cara Branca (Judi), foi capturada no Pará, em 1999, e era criado por uma família como se fosse uma criança humana, usando fralda, tomando iogurte. Devido aos hábitos humanos, ficou impossibilitada sua soltura.

 

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